Encerrou na noite desta quarta-feira (24), no salão da Câmara Municipal de Vereadores de Tapera, o julgamento de Jairo Paulinho Kolling, acusado de assassinar o padre Eduardo Pegoraro e de tentar executar a própria esposa, Patricia Haunss Kolling, na casa paroquial daquele município.
No julgamento que contou com sete jurados, Jairo recebeu a pena de 26 anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado, com detenção imediata. Ele foi condenado por homicídio consumado duplamente qualificado – motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima – e por homicídio tentado triplamente qualificado – motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido cometido contra mulher em razão do sexo feminino.
Em sua exposição, durante o julgamento, a promotora Marisaura Ines Raber Fior, apresentou aos jurados diversas provas atribuídas ao processo. Com base nisso, ela afirmou que Jairo tinha “individualidade psicológica ciumenta e egoísta” e que por desconfiança sobre um suposto envolvimento amoroso entre a esposa e o pároco, premeditou o homicídio. Marisaura também citou que “as vítimas não tiveram qualquer chance”.
O julgamento foi presidido pelo juiz de direito Márcio César Sfredo. Na defesa de Jairo, atuou o advogado Carlos Eduardo Hoff da Silva.
Diário da Manhã
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