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Acusada de dopar e incinerar o corpo do marido em Dom Feliciano é julgada hoje

Postado em 27/04/2022 por

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Três testemunhas de defesa e três de acusação serão ouvidas, nesta quarta-feira (27), no julgamento da agricultora Elizamar de Moura Alves, de 36 anos. Ela é acusada de dopar o marido e incinerar o corpo dele em um forno de fumo, no interior do município de Dom Feliciano. O crime ocorreu em 15 de fevereiro de 2021.

Inicialmente, Erni Pereira da Cunha, de 42 anos, foi dado como desaparecido. A ré chegou a registrar o sumiço dele na Polícia Civil, mas entrou em contradição nos depoimentos e acabou na condição de suspeita do caso. De acordo com a investigação, um dia antes do crime, ela pesquisou na internet sobre como matar uma pessoa usando veneno.

Presa cerca de três meses após o crime, Elizamar confessou o assassinato e disse que o corpo da vítima passou três dias dentro da estufa de fumo. Ela, no entanto, alega ter agido em legítima defesa por sofrer violência doméstica. Nenhum boletim de ocorrência anterior ao homicídio foi registrado pelo casal, que passou mais de 20 anos juntos.

Os dois filhos de Erni e Elizamar confirmaram a versão dada pela mãe, e reiteraram que o pai se comportava de maneira agressiva. A história é contestada pela família da vítima. A acusada, que responde por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, está presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

Os crimes apontados pelo Ministério Público, na denúncia, são agravados ainda por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que foi dopada; e emprego de meio cruel, já que o homem foi queimado vivo. O Tribunal do Júri vai acontecer na cidade de Camaquã, e será presidido pelo juiz Daniel de Souza Fleury.

Fonte: Rádio Guaíba

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