Ibiaçá confirmou ao menos 20 casos de Mão-pé-boca

Pelo menos 20 casos da síndrome Mão-Pé-Boca foram confirmados em Ibiaçá nas últimas semanas. Os dados foram divulgados pelas instituições de saúde e envolvem, em regra, crianças de até seis anos de idade.

Até o momento, foram notificados 18 casos na Unidade Básica de Saúde, entre pacientes atendidos na UBS e casos reportados à equipe de saúde pelas escolas do município. Outras duas pessoas foram atendidas na Fundação Hospitalar de Ibiaçá. Na semana passada, a Escola de Educação Infantil Casulo chegou a suspender as aulas na quarta-feira (22) para higienização das salas.

Também na semana passada, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu uma Nota Informativa com esclarecimentos sobre a doença, alertando para o registro de 20 surtos no estado desde o início do ano. O surto, de acordo com a nota, é caracterizado quando há mais de três confirmações em um mesmo local.

A síndrome Mão-Pé-Boca é uma infecção contagiosa viral e atinge especialmente crianças de até cinco anos de idade. A enfermidade provoca febre alta seguida de lesões na boca e extremidades do corpo.

Confira os sintomas elencados pela Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul:

– Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;

– Aparecimento na boca, amígdalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro, que podem evoluir para ulcerações dolorosas e ocasionar dificuldade para engolir e muita salivação;

– Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital;

– Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.

De forma geral, o quadro é autolimitado, ou seja, melhora espontaneamente e tem duração de cinco a sete dias. O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve.

Fonte: Rádio Tapejara